Numa semana marcada pelo congresso da APDC, a transformação digital esteve na ordem do dia, uma vez mais. A 26 e 27 de setembro, oradores de entidades públicas e empresas privadas debateram temas bastante atuais em torno da Inteligência Artificial, Blockchain, Big Data e Cloud.
Luís Ferreira Lopes, assessor para os assuntos económicos, empresas e inovação, transmitiu, na ocasião, uma mensagem do Presidente da República sobre a transformação digital, desafiando os participantes e oradores a aproveitarem esta oportunidade de ponderar os desafios da economia e cidadania digitais para tornar o país mais competitivo, inovador e inclusivo.
Porque é indispensável hoje a transformação digital?
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse, por sua vez, que a transformação digital tem efeitos significativos na economia e sociedade portuguesas, nomeadamente ao nível do crescimento económico, salientando que está “a contribuir para o crescimento do país”.
Segundo o ministro, este crescimento decorreu tanto diretamente, através da criação de emprego e estimulação do mercado, como indiretamente, ao nível do efeito na indústria e nas empresas. Neste campo, o governante destacou duas iniciativas: o programa i4.0 para estimular a transformação digital na indústria portuguesa, e a Startup Portugal.
TI podem impulsionar Portugal
Reforçando a mensagem de Luís Ferreira, Caldeira Cabral defendeu ser “muito importante ter uma atitude proativa de avanço da tecnologia como a que nós temos e assumimos em Portugal”. Para o ministro, essa atitude deve, no entanto, ser acompanhada por uma atitude também proativa ao nível das mudanças sociais, ao nível da promoção da educação, e ao nível da promoção da igualdade de oportunidades.
Para Caldeira Cabral, isso “poderá fazer com que sociedades com maior produtividade, mais modernas, com mais possibilidades de cada um explorar o seu potencial sejam, ao mesmo tempo, sociedades mais coesas.” E é isso também o enfoque da transformação digital.
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