Vários projetos de e-Government português foram distinguidos pelas Nações Unidas na mais recente edição do índice que avalia o desempenho do governo eletrónico a nível global. Há três que figuram na galeria de referências no que se refere a estratégias para a promoção de serviços públicos digitais.

As Lojas do Cidadão e os Espaços do Cidadão são dois dos exemplos referenciados pelas Nações Unidas como exemplos de boas práticas de e-Government a nível global. Como justificativo, a ONU aponta o facto de estarem inseridas numa estratégia com o objetivo de reduzir custos e aumentar a eficiência, melhorando a qualidade dos serviços e a sua disseminação por diversos canais.

 

Porque é uma referência o e-Government português?

O E-Government Development Index aponta o número de Lojas e Espaços do cidadão hoje existentes em todo o país e a quantidade de serviços disponibilizados aos cidadãos, numa estratégia de simplificação de processos e difusão de serviços digitais a toda a população.

O Index refere também o apoio a utentes com baixa literacia digital como exemplo a seguir por outros países. No que toca ao e-Government português, a ONU refere ainda o programa Simplex como um exemplo de agilização da burocracia, modernização da Administração Pública e melhoria da interação de entidades singulares e coletivas com organismos da Administração Pública Central e Local.

 

ONU monitoriza progressos a nível mundial

O E-Government Development Index observa como os países membros utilizam a digitalização para rever os seus processos de backoffice, redesenhando-os e tornando-os mais integrados, tendo como objetivo primeiro a necessidade de resolver problemas dos cidadãos.

Esta não é a primeira vez que projetos de e-Government em Portugal são referenciados ou premiados além-fronteiras. Várias entidades públicas e privadas têm distinguido o nosso país como uma referência na disponibilização de serviços públicos através de canais digitais com eficiência.

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